quarta-feira, 15 de julho de 2009

A maldita da curiosidade

Maria clara era uma garotinha de dez anos, que vivia em uma casa do subúrbio junto com os seus pais, e sua boneca, Lalola.

Ela era uma menina muito curiosa, e por causa disso, muitas vezes arranjava encrenca com suas colegas de escola, ou até mesmo com seus pais, pois sempre mexia nas coisas deles, simplesmente por curiosidade. Mas não era culpa dela, a maldita da curiosidade a comandava.

A sua curiosidade mais recente, era saber o que se passava dentro da casa ao lado da sua, que sempre que entrava gente, não saia. Maria Clara e Lalola, ficavam horas observando a casa, pra ver quando que a pessoa ia embora, mas isso não acontecia; e o mais curioso: só crianças entrarem lá. Isso foi despertando mais curiosidade em Clara.

Um dia, ela e Lalola ouvirão gritos dentro dessa casa, e esses gritos eram de desespero de uma garotinha. E como sempre, Clara e sua boneca ficaram observando pra verem quando a menina iria embora, mas como nas outras vezes, a menina não saiu de lá.

Depois de tempos vendo isso, a maldita da curiosidade bateu mais forte no peito de Maria Clara, e tendo essa tentação tomando conta de si, armou um pequeno plano pra entrar lá dentro e descobrir aonde estavam todas as crianças.

Não fez muito esforço pra pensar qual seria o plano pra entrar lá dentro, simplesmente jogou Lalola pelo muro e pediu para o dono da casa se ela poderia entrar e pega-la. Ele deixou, ela entrou e como todos, não saiu.



Meses depois o dono dessa casa foi internado em um manicombio. Tinham descoberto que ele tinha problemas mentais, por causa de um trauma que sofreu, e por causa disso ele pegava crianças, matava elas e enterrava no fundo de seu quintal, do mesmo jeito que sua ex-esposa fez com sua filha.

Depois de algum tempo, os pais de Maria Clara encontraram um pequeno bilhete de sua filha na ropinha de Lalola, onde dizia:

- Hoje entrarei na casa estranha, vou descobrir que mágica o moço faz para as crianças irem pra casa sem sair pelo portão. Fazer o que né. A maldita da curiosidade me comanda.

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