Sempre que precisava fazer algo na Cidade, deixava sua filha nas responsábilidades da raposa, pois tinha absoluta certeza que nos cuidados do animal, nada aconteceria com a criança. Só que essa opinião não era pra todos, principalmente para seus amigos, que sempre diziam pra ele ter cuidado com a raposa, pois um dia ela ainda faria algum mal para sua filha.
Esses argumentos iam aumentando a cada dia, mas Hank ignorava , pois confiava plenamente no animal, jurava de pé junto, que a raposa jamais faria algo à sua filha.
Um dia teve que ir à cidade resolver problemas pessoais, e não pode levar a pequenina, então mais uma vez a raposa ficou cuidando dela. Antes de sair, um de seus amigos, o alertou, mais uma vez, sobre os cuidados que ele deveria ter com sua filha, pois tinha certeza que um dia esse animal faria algo de mal à criança.
O jeito que seu amigo falou, era tão convincente, tão sombrio, que dessa vez, mesmo não querendo, não conseguiu tirar da cabeça por um segundo aqueles alertas, mas mesmo assim ignorou, e foi resolver os tais problemas.
Voltando para casa, levou um imenso susto ao ver a raposa vindo em sua direção toda alegre e com os dentes e a face cheias de sangue. Não! Não era possível. Será que a raposa tinha matado sua filha? Tendo essa dúvida, não pensou duas vezes, pegou o machado e decepou a raposa, ou seja, cortou a cabeça do animal.
Depois correu para o quarto, aonde pela última vez tinha deixado a criança, e chegando ao local um tremendo remorso tomou conta de si, vendo a pequenina brincando com seus brinquedos, e do lado dela, uma cobra morta toda ensanguentada.
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